Clube de Vídeo

Alice

NUNO LOPES Mário (pai); BEATRIZ BATARDA Luísa (mãe)
Música: BERNARDO SASSETTI; Imagem: CARLOS LOPES (Cácá)

Passaram 193 dias desde que Alice foi vista pela última vez.Todos os dias Mário, o seu pai, sai de casa e repete o mesmo percurso que fez no dia em que Alice desapareceu.A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série de câmaras de vídeo que registam o movimento das ruas. No meio de todos aqueles rostos, daquela multidão anónima, Mário procura uma pista, uma ajuda, um sinal...A dor brutal causada pela ausência de Alice transformou Mário numa pessoa diferente mas essa procura obstinada e trágica, é talvez a única forma que ele tem para continuar a acreditar que um dia Alice vai aparecer.

(Não fui a tempo de o ver no cinema, por isso esperei ansiosamente que chegasse aos clubes de Vídeo. Finalmente isso aconteceu. Que filme espectacular, foi a opinião de todos os que comigo o viram. A história está muito bem construída e desenvolvida ao longo do filme. O final é "Típico" de um filme Português, ou seja, conquista, é muito inteligente, arrebatador, e deixa-nos com curiosidade para o que poderia ter acontecido. Puxa pela imaginação, pelo intelecto. Enfim, ....
A música, poderia estar aqui várias páginas a tentar descrever as sensações pelas quais passei, mas prefiro apenas dizer que é: simplesmente BERNARDO SASSETTI.)

PARABÉNS !

José Saramago

José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.
No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.

Obras de José Saramago distinguidas:

Em Portugal
Prémio da Associação de Críticos Portugueses "A Noite", 1979
Prémio Cidade de Lisboa "Levantado do Chão", 1980
Prémio PEN Clube Português "Memorial do Convento", 1982 "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1984
Prémio Literário Município de Lisboa "Memorial do Convento", 1982
Prémio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) "O Ano da Morte de Ricardo Reis"
Prémio Dom Dinis "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1986
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", 1992
Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prémio Camões, 1995
Em Itália
Prémio Grinzane-Cavour "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1987
Prémio Internacional Ennio Flaiano (Levantado do Chão), 1992
Inglaterra
Prémio do jornal The Independent "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1993
Prémios
Prémio Internacional Literário Mondello (Palermo), 1992 (Conjunto da Obra).
Prémio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), 1992 ( pelo conjunto da obra)
Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), 1993
Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prémio Nobel da Literatura, 1998

Muito criticado por uns, amado por outros, dúvidas não tenho de que ele é e será muito importante para todos nós.
Para mim, a forma como escreve e a inteligência, a subtileza são uma grande fonte de inspiração.

Clube de Vídeo

O Fabuloso Destino de Amélie

Realizado por Jean-Pierre Jeunet


França/Alemanha, 2001 Cor – 123 min. Anamórfico.(filme rodado em formato alargado, vulgarmente apelidado de CinemaScope)


Com: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz, Rufus, Lorella Cravotta, Serge Merlin, Jamél Debbouze, Claire Maurier, Clotilde Mollet, Isabelle Nantey, Dominique Pinon


Amélie Poulain (Tautou), uma jovem parisiense recatada e tímida, foi educada pelos pais, com poucos contactos com o mundo exterior. Com vinte e poucos anos, Amélie trabalha num pequeno café e mora num apartamento antigo, onde encontra uma caixa escondida há mais de 40 anos. Ao procurar o dono, virá a descobrir a satisfação de trazer a alegria aos outros. Numa estação de comboios depara com o hábito peculiar de um jovem (Kassovitz), que colecciona fotos tipo passe mandadas fora, frequentemente rasgadas, por utilizadores de uma máquina automática.

Foi um dos melhores filmes que já vi até hoje. Não sei explicar porquê mas tocou-me de uma forma muito especial.

Criações

A minha mais recente criação. Espero que gostem.

Amigos, grande concerto a não perder

Richard Galliano Septeto

Richard Galliano traz ao CCB um espectáculo de homenagem a Astor Piazzolla, dia 17 Novembro de 2006, às 21h00